A Vida Cristã - Um Trem de 3 Trilhos (Rm 6 a 8)
ID
bbre022
Idioma
PT
Duração total
00:26:48
Quantidade
1
Passagens bíblicas
Romanos 6; Romanos 7; Romanos 8
Descrição
Como podemos levar uma vida cristã de testemunho real nesse mundo? Dependeria de nossa "Experiência Cristã"? Ou talvez precisamos nos esforçar para que tenhamos um "comportamento prático" condizente? Essas tentativas que envolvem o nosso próprio esforço levam sempre ao fracasso. O que é absolutamente necessário é aceitarmos alguns "fatos divinos" pela fé, aceitarmos que somos 100% incapazes para qualquer coisa, que Deus já fez 100% do necessário em nossas vidas e que assim temos um "trilho elétrificado", um "trilho guia" para nortear as experiências e o comportamento e assim podemos levar uma vida cristã plena como um testemunho para Aquele que nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós.
Transcrição automática:
…
Vamos pensar mais um pouco naqueles capítulos de 6, 7 e 8 de Romanos e com outras passagens juntas, de repente.
Vimos ontem à noite um pouco sobre o problema que o apóstolo Paulo aborda ali, do pecado, do nosso estado pecaminoso e o que aconteceu com ele.
No capítulo 5, 6, 7 e 8 ele mostra isso, a partir do capítulo 5, versículo 12 até o final do capítulo 8.
E no capítulo 6 nós vimos ontem alguns fatos já referentes ao pecado, que nós estamos mortos para o pecado.
O capítulo 7 ele nos mostra uma boa parte das experiências de um cristão que de fato leva a sério aquilo que Romanos 5 e 6 nos diz.
Porque do contrário eu não vou ter essa luta do capítulo 7 nunca.
E o capítulo 8 nos mostra a libertação do problema do pecado.
Que o pecado, o estado pecaminoso ele nos coloca em uma situação de escravidão da qual nós precisamos de libertação.
Aquele cristão que chega ao capítulo 7, versículo 25, do graças a Deus por Cristo nosso Senhor e versículo 1 do capítulo 8,
portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
Se nós vivemos nesse estado, não podemos em paralelo viver no estado do capítulo 7.
São coisas exclusivas uma a outra.
Não posso ter aquela luta de saber eu não consigo nada em mim mesmo, mas eu faço o que é errado porque quero fazer o que é certo,
se eu sei de fato que eu estou liberto, se eu vivo nessa liberdade cristã.
Aí essa luta acaba.
Muito bem, mas ela está lá, está inserida ali.
E a Bíblia e também esses três capítulos nos mostram então três linhas de pensamento.
E essas três linhas são a linha dos fatos que Deus criou, fatos divinos, aquilo que Ele fez.
Aí nós temos, principalmente no capítulo 7, a nossa experiência na vida prática.
E a experiência é totalmente individual, é algo que cada um tem dentro de si.
E muitas vezes é algo que outros não veem, porque a gente precisa externar e compartilhar.
Assim como essa pessoa aqui de Romano 7, que alguns falam que é Paulo, outros falam que não.
Talvez Paulo em algum momento de sua vida, porque não acredito que ele foi um tal super-homem que ele nunca teve uma luta assim,
ele tenha passado por essa experiência.
Mas ele deixou essa experiência péssima para trás e chegou na liberdade cristã no capítulo 8.
Então a experiência, a partir da experiência temos a linha do comportamento.
O comportamento na prática é isso que outros conseguem ver, é o que principalmente se mostra para fora.
Muito bem, nós como cristãos muitas vezes estamos preocupados com as experiências e com a prática.
O que não é errado, nós queremos que a nossa prática seja uma prática correta, não é?
Que o comportamento na vida seja um comportamento digno de Deus, digno de um cristão, digno do Senhor Jesus.
E aí muitas vezes cometemos um erro, por experiência própria e cada um de vocês provavelmente tem feito isso.
Qual que é esse erro?
Eu comparei essas três linhas, com a geométrica melhor, três linhas em paralelo.
E a gente se concentra nessa última linha e quer endireitar ela, queremos endireitar a nossa prática, fazer ela correta.
E muitas vezes por força própria.
E aí entra a questão da lei.
Eu estava meditando um pouco mais sobre essa pergunta.
E os romanos, de fato, eles não, por natureza, não estavam debaixo da lei judaica.
Eles entraram de certa forma em contato, mas como que é conosco?
Aqui em Piracicaba não tem nenhum judeu.
Mas eu acredito, pensando um pouco mais nessa questão, que todo cristão entra em contato com a lei.
Por quê?
Porque no momento que eu me torno um cristão, eu tenho a palavra de Deus como medida.
E a palavra de Deus tem a lei.
Então, no mínimo, eu tenho algum contato com essa lei judaica.
E eu sei, mesmo como cristão, quais que são os padrões que Deus queria para aquele seu povo terrestre.
Quais que são os padrões morais também para a humanidade como um todo.
Inclusive para nós.
Então, ainda que não estando debaixo da lei como um judeu,
estamos expostos às exigências da lei e temos essa comparação.
Esse padrão, essa medida.
E aí entra a mesma questão.
Não conseguimos nos ajustar a esse padrão.
A lei apenas mostra e evidencia a incapacidade total.
E aí nós estamos concentrados, então, nessa terceira linha.
Só que...
Fazer uma pergunta aqui para vocês, alunos.
Se você quer traçar uma linha reta, só com lápis, sem régua, consegue?
Bem retinha, vai dar certo?
E mesmo se desse certo, você vai saber se a linha tem que ir daqui pra lá, daqui pra lá, daqui pra lá?
Na verdade, não.
Então, mesmo a gente conseguindo traçar uma reta exata,
ela pode estar na direção errada.
O nosso comportamento.
Eu me concentro ali.
Agora eu vou me concentrar para endireitar as minhas experiências.
Eu quero fazer as experiências corretas diante de Deus.
A mesma coisa.
É uma linha que eu não consigo endireitar.
Por quê?
Se eu quero fazer um paralelo, eu preciso de uma linha original.
Que é o padrão para os paralelos.
Qual que é esse padrão?
A linha dos fatos que Deus criou.
E nessa...
Eu gostaria de chegar um pouco.
Também com as anotações aqui.
Eu chamaria isso que nós somos feitos um com Cristo.
Preciso de Jesus.
E o que Deus fez?
Principalmente na Epístola aos Romanos, mas também em Colossenses e Efésios.
Ele mostrou como que nós somos feitos um com Cristo.
Como isso começou?
Capítulo 6 de Romanos, versículo 6.
O apóstolo Paulo, às vezes, ele não apresenta as coisas exatamente na ordem cronológica.
Às vezes, ele mostra um fato final, lá no início, para então desenvolver o pensamento.
E isso ele faz aqui.
Ele fala, por exemplo, de estarmos mortos com Cristo antes.
Mas no versículo 6, ele fala o que era necessário.
Sabendo isto, que o nosso homem velho, o velho homem, foi com ele crucificado,
para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
Também na Epístola aos Gálatas, no capítulo 2, versículo 19,
nos é dito, porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.
Então, crucificado com Cristo.
Deus nos vê dentro da crucificação do Senhor Jesus,
como se o nosso velho homem fosse crucificado juntamente com Cristo.
Isso é o ponto de partida.
E alguém que está crucificado, ele consegue sair sozinho da cruz?
Ele vai escapar de lá?
Não, ele está lá.
Ele vai ficar lá, até que alguém o pegar e o tirar.
Só que quando o tira, o que está com aquela pessoa?
Ela está viva ainda?
Não, está morta.
Não, está morta.
E assim nós também, o nosso velho homem, ele morreu ali naquela cruz.
A consequência da crucificação, e a crucificação fala de juízo,
juízo absolutamente necessário sobre o velho homem, a velha natureza,
Deus fez ali na cruz, mas na pessoa do Senhor Jesus.
Ele julgou também a mim e a você.
E esse juízo merecíamos, era necessário e precisava ser executado.
Sem o juízo, o pecado continua tendo a sua força, o seu domínio sobre nós.
Mas agora, o velho homem está crucificado, está julgado, judiciamente acabou.
E esse é um fato que nós precisamos aceitar pela fé.
Não é algo que experimentamos ou que vivenciamos na prática.
É um fato que tem que ser aceito pela fé.
Assim como aceitamos que Cristo morreu por nós nos perdoando os pecados,
precisamos aceitar que o nosso velho homem foi crucificado, foi julgado.
E aí, o apóstolo nos mostra no versículo 8 de Romano 6.
Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos.
Eu vou abrir mais uma passagem em Colossenses capítulo 2,
para ver ela em paralelo com isso.
Colossenses 2, versículo 20.
Se, pois, estáis mortos com Cristo quanto aos prudimentos do mundo,
por que vos carregam ainda de ordinanças, como se vivesses no mundo tais como, etc, etc?
O fato aqui é, estáis mortos com Cristo, para os prudimentos do mundo.
O cristão, ele morreu, não, o velho homem morreu com Cristo.
É uma consequência da crucificação.
O velho homem crucificado foi julgado.
O resultado do julgamento é morte.
Agora, esse velho homem está morto diante de Deus.
Assim como o Senhor Jesus morreu ali.
E o morto, ele não faz mais nada.
Ele morreu para três coisas.
Ele morreu, com Manos 6, para o pecado.
Com Manos 7, ele morreu para a lei.
E Colossenses 2, ele morreu para os prudimentos do mundo.
Então, em três sentidos, em três aspectos, esse velho homem está morto.
O morto, ele não tem mais sentimento para aquelas coisas,
ele não tem mais desejos em si mesmo por aquilo, nada.
Outro fato divino que precisamos aceitar pela fé.
Não conseguimos aceitar por compreensão na prática,
e nem por compreensão de experiências ou de comportamento prático.
Não, é um fato que está lá no início, precisamos aceitar por meio da fé.
E aí, a consequência disso, no versículo 8 de Romanos 6,
é que teremos outro fato para aceitar pela fé,
que também com ele viveremos.
Isso no futuro.
Estamos vivos agora, com essas duas naturezas,
da qual uma foi crucificada, morta,
e a vida plena teremos um dia,
totalmente livre do pecado em si que nos rodeia ainda hoje.
Assim como o Senhor Jesus agora já está ausente desse cenário,
completamente separado e livre do pecado.
O pecado não estava nele,
mas quando ele viveu aqui no mundo,
o pecado estava ao redor dele, igual conosco.
E aí entra também aquele detalhe,
agora nós estamos em Cristo.
Então já podemos, pela fé, realizar aquela posição que ele tem.
Muito bem, então, o velho homem crucificado,
juízo, julgamento, foi necessário.
Consequência, o cenário do pecado é a morte,
esse velho homem morreu,
mas ele não ficou lá na cruz visível,
porque aí poderíamos nós ainda focar no velho homem.
Não, Deus fez mais uma coisa.
Isso está em Romanos 6, versículo 4.
Por isso eu disse que o apóstolo não pega sempre
a sequência natural das coisas,
a sequência cronológica.
Ele mostra primeiro um fato,
depois desenvolve como chegou lá.
Qual é esse fato, o terceiro fato?
Romanos 6, versículo 4.
De sorte que fomos sepultados com ele,
pelo batismo na morte,
para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos,
pela glória do Pai,
assim andemos nós também em novidade de vida.
E novamente um versículo de Colossenses, capítulo 2,
versículo 12,
onde também lemos a respeito do sepultamento.
Sepultados com ele, no batismo,
nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus
e o ressuscitou dentre os mortos.
Talvez vocês tenham percebido agora
uma pequena diferença entre Romanos 6 e Colossenses 2.
Romanos 6 apenas nos diz
que nós fomos sepultados com ele.
Menciona o batismo como figura disso,
menciona a morte,
que é a base para o sepultamento,
e aí fala que Cristo foi ressuscitado
e que nós agora andamos em novidade de vida.
Colossenses 2 nos mostra um outro fato
que está ali no meio,
que é necessário para que podemos andar em novidade de vida,
que é nele também ressuscitastes pela fé.
A Epístola aos Romanos,
ela visa apenas,
foca a nossa vida aqui na Terra.
Por isso não fala da ressurreição em Cristo.
Colossenses nos já vê ressurretos em Cristo.
Mas ambas as coisas são necessárias.
Muito bem.
Então aquele velho homem, julgado, crucificado,
morreu para o pecado, para a lei,
ou as exigências da lei,
para os fundimentos do mundo.
E agora ele ainda está sendo sepultado.
Se você vai aqui pelos campos de Piracicaba,
e há 300 anos atrás alguém foi sepultado ali,
num sítio.
Você vai ver o sepulcro?
Você vai se dar conta daquilo?
Dá pra ver?
A princípio não.
A não ser que tenha o quê?
Uma lápide.
E o cristão tem uma lápide.
E a lápide chama batismo.
E essa lápide, chamada batismo,
te lembra todos os dias que o seu velho homem
foi julgado, morto e sepultado.
Que ele não existe mais diante de Deus.
Que Deus vê você como inexistente
quanto à velha natureza.
Sabemos que ela está ainda ativa às vezes.
Que ela quer ser ativa.
Mas se nós nos colocamos na posição de Deus
e olhamos para nós mesmos,
como Deus olha,
Ele vê a lápide.
Ele não vê mais o corpo.
E a lápide aqui chama batismo.
O batismo nos lembra de todos esses fatos.
Que o velho homem foi julgado, morreu,
e agora está sepultado.
Não está mais visível.
E aquele velho homem sepultado,
será que ele vai se levantar?
Ele vai cuidar do próprio sepulcro?
Não vai.
Ele não vai fazer nada.
Ele está lá totalmente sumido.
Portanto,
e esse é um dos principais motivos
pelo qual Deus agora também
não jamais nos julgará de novo
por aquilo que o velho homem é.
Foi julgado uma vez com Cristo.
O que pode ser,
e isso nos mostra a Epístola aos Colossenses,
que ali alguns membros, de repente,
que se manifestam.
Por isso, em Colossenses,
fala que nós devemos mortificar
os nossos membros.
Mortificar é um processo.
Romanos fala de um estado,
de um fato consumado.
O velho homem em si está morto
e nunca mais revive.
Os membros que querem servir ao pecado
enquanto o pecado está como ponto atrativo ao redor,
precisam ser mortificados.
E Romanos diz isso no capítulo 6,
de nos considerar,
no versículo 11,
como mortos para o pecado,
mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
Ali agora entra a linha da prática,
do comportamento.
Tem o fato.
O fato é, está morto.
E agora vem o nosso comportamento.
Qual é o nosso comportamento?
Concentrar naquilo que fazemos?
Não.
Considerar esse fato,
que o velho homem está morto,
e considerar que há um novo homem
que está vivo para Deus.
Então eu preciso me agora concentrar
apenas nesse novo homem.
Se eu começo a me focar
naquele velho homem,
aí os membros começam a reviver.
Preciso mortificar.
É uma coisa constante.
Agora em Colossenses e Efésios,
temos mais alguns passos
onde Deus nos mostra
que fomos feitos um,
com Cristo ou em Cristo.
Vamos pegar Colossenses capítulo 2 de novo.
E o versículo 13
mostra o seguinte.
Em Efésios capítulo 2,
temos esse mesmo fato.
No versículo 5.
Nós ainda mortos em nossas ofensas,
nos vivificou justamente
com Cristo.
Pela graça, sonho e salvo.
O que acontece?
Que o velho homem, como falamos,
foi julgado, crucificado, julgado,
morto e sepultado.
Com a lápide, o batismo.
Bom, mas como agora o cristão
vai viver para Deus?
Como ele vai se considerar vivo para Deus?
Alguém tem que viver, então.
O velho homem não pode ser.
Ele está morto.
Deus ressuscitou Cristo.
E ele nos vivificou
juntamente com Cristo.
Ele nos deu
uma nova vida agora.
Um novo homem.
E esse homem é segundo Deus.
Esse homem é idêntico em sua natureza
à natureza de Deus.
Esse novo homem é incapaz
de pecar.
Ele não consegue, porque ele tem
a natureza divina e Deus não peca.
O Senhor Jesus não peca.
O pecado não está nele.
Colossenses 2 também diz.
Ele nos vivificou juntamente com ele.
Então é um fato que segue
a morte. Ele nos deu vida.
É como lá no caso de Lázaro.
Quando o Senhor Jesus chamou ele,
primeiro Lázaro precisa
reviver. E uma vez
Deus nos dando vida.
É um fato que só Deus consegue
fazer. É algo que está
totalmente fora de nós.
Então, de novo, uma coisa
exclusivamente dependente de Deus.
Ele criou esse fato.
Ele nos vivificou.
Vivificado.
Ele nos ressuscita.
Efésios 2, versículo 6.
São duas partes
do mesmo processo.
Efésios 2,
versículo 6, onde
depois do vivificar juntamente
com Cristo, nós lemos
e nos ressuscitou juntamente com ele.
A mesma coisa também se vê
lá em Colossenses, capítulo 2,
de novo. Colossenses 2, 12.
Também ressuscitastes
pela fé no poder de Deus
que o ressuscitou dentre
os mortos. Como que essa ressurreição
acontece? Como que ela é realizada
para cada um de nós? Por
experiência? Por comportamento
na prática? Ou pela fé?
Pela fé. Novamente um
fato que eu preciso aceitar
pela fé. E isso, de fato, é
assim. Capítulo 3
de Colossenses, versículo 1,
também nos diz. Portanto, se já
ressuscitastes com Cristo,
buscai as coisas que são. Vejamos
a sequência aqui.
Apenas se eu aceito pela fé
todos esses fatos que já
vimos, eu sou capaz
de buscar as coisas de cima.
Se eu começo essa caminhada
lá atrás, querendo
buscar as coisas de cima, sem aceitar
os demais fatos pela fé, eu vou
supumbir, não vai funcionar. Toda a sua
confiança não vai na água abaixo.
Porque a primeira confiança é essa
fé e realizar esses fatos.
Se não eu posso ter a tanta de confiança
que eu quiser na vida prática, vai dar errado.
Confiança é muito importante.
Mas ela começa num fato que é
em vários fatos que são
totalmente fora de mim. Que eu não tenho
influência nenhuma. Que é tudo Deus
que faz. Então, vivificado,
ele nos ressuscitou. E
no capítulo 2 de Efésios, no versículo
6, na segunda parte,
ele nos mostra o penúltimo
estágio do processo divino.
Qual que é? Ele nos ressuscitou
e nos fez assentar
nos lugares celestiais em Cristo
Jesus. O Senhor Jesus, depois
da sua obra, sepultado,
Deus o ressuscitou
e o assentou
à sua destra. O tirou
de dentro desse cenário,
onde o pecado reina, domina.
Onde nós temos
contato com ele, o Senhor Jesus
agora já não está mais nesse cenário.
Ele está à destra de
Deus, fora desse cenário.
E veja aqui que mais um fato
que preciso aceitar, por meio
da fé, que ele me e você
fez assentar nos lugares
celestiais em Cristo Jesus.
Ele nos deu agora, vivificados,
ressuscitados, o mesmo
lugar do Senhor Jesus. Significa
que se o Senhor Jesus está
separado, fora do ambiente onde
o pecado domina, você
nele também está fora desse
ambiente. Você não agora
tem mais nenhuma necessidade
obrigação de se
sujeitar às exigências do pecado.
Ao contrário daquela pessoa que tinha
só aquele velho homem, porque aquele
só se sujeita ao pecado, em todos
os sentidos. E tem um último
fato dessa
linha de sete
itens, e essa de novo temos
em Romanos, no capítulo que fala
da liberdade. Que é o
capítulo oito. Capítulo oito
versículo dezessete.
E aliás, com essa coisa,
vivificação, ressurreição e estando
assentados com Cristo, também temos
acesso a todas as bênçãos espirituais.
Então temos uma imensidade
de coisas com quais
nos ocupar. E tudo isso vai
nos dar orientação
para a experiência e para
o comportamento na prática. Para traçar
essas linhas em paralelo.
Romanos oito, versículo dezessete.
Aí vemos, talvez
o último estágio daquilo que Deus
fez, mais um fato. Se nós
somos filhos, Deus nos colocou
na posição de filhos com tudo isso.
Somos logo herdeiros
também, herdeiros de Deus e herdeiros
de Cristo. Mas aí poderíamos
ainda fazer só ligação com a
Terra, de repente milênio, etc.
Mas mais,
se é certo que com Ele padecemos,
para que também com Ele sejamos
glorificados. O Senhor Jesus
foi posto a destra
de Deus e foi ressurreto,
mas agora está glorificado.
E nós também seremos
glorificados juntamente
com Ele. Esse de novo é um fato
por um lado futuro,
mas em certa medida,
em Cristo Ele já é verdade
hoje. No final desse capítulo
oito, versículo trinta.
E aos que predestinou,
a este também chamou,
e aos que chamou,
a este também justificou.
Tudo isso nós vimos lá já em Romanos
antes, capítulo cinco, por exemplo,
no início. E aos que
justificou, a este também, que que
diz ali? Glorificará?
Glorificou. Glorificou é o que?
Passado. Fato consumado.
Ou seja, é presente de certa
maneira, porque nós já podemos viver
isso agora. Deus já fez isso
econômico, antecipando a glorificação
na real,
na presença do Senhor Jesus.
Então temos esses sete fatos que
Deus estabeleceu em Cristo
que precisam aceitar
por meio da fé, simplesmente.
Quais que eram os sete fatos?
O velho homem foi crucificado.
Crucificado por quê?
Crucificação significa juízo.
Juízo era necessário
por causa dos atos pecaminosos e por
causa do pecado em si.
O velho homem crucificado, julgado
na cruz, necessariamente
morreu nesse processo.
Não tem como você ser crucificado,
ficar lá o tempo todo até o final
e sobreviver. Não tem isso.
Morreu. Não existe mais.
Não tem mais sentimentos para o seu
meio ambiente. Deus tirou esse
velho homem do cenário.
O sepultou. Mas ele colocou uma lápide
que chama batismo para nos lembrar
desses fatos. Para quando,
enquanto estivermos aqui vivendo
a tentação do pecado
presente está ali, querendo
nos acometer, nós
podemos dizer, mas peraí, você
está vindo me tentar? Mas na verdade
aquele que você está querendo tentar
está morto. Não está nem mais visível.
Eu posso pisar em cima e não vai fazer nada.
Então precisamos dessa lápide.
Nesse sentido o batismo nos salva.
Marcos capítulo 16.
Uma vez isso, agora preciso
de uma nova vida. Deus nos disse
viveremos com ele. Mas eu quero viver
agora já. Não posso ficar morto até
que o Senhor Jesus vem. Então o que Deus
fez? Ele nos vivificou.
Como? Juntamente com Cristo.
A mesma vida que Cristo
agora tem, ele deu a você e a mim.
Quando Cristo veio à terra,
Deus lhe deu uma vida humana.
Quando ele ressuscitou, Cristo está
vivo em vida divina.
Vida eterna. Essa mesma que
nós temos. Vivificados,
ele nos ressuscitou juntamente com Cristo.
Ele nos capacitou
para colocarmos em
prática essa vida nova que ele nos deu.
Ressuscitado, ele também
nos glorificou juntamente com Cristo.
Ele nos deu o lugar mais alto,
mais sublime juntamente com ele.
E uma vez tendo aceitado
esses sete fatos por meio da fé,
tudo aquilo que Deus fez,
agora eu tenho a linha padrão
geométrica para traçar os paralelos.
Só agora vai funcionar.
Por quê? Porque agora eu não dependo
mais da minha experiência.
Não preciso me concentrar naquilo.
Eu não preciso me concentrar de querer
necessariamente fazer o comportamento
certo, mas tudo isso
vai ser de alguma maneira
uma consequência natural
da aceitação desses fatos.
Aceitando que o velho homem está morto,
ele não vai fazer mais nada de errado.
Aceitando que eu tenho uma vida nova
e ressuscitei com Cristo,
eu vou viver a vida de ressurreição.
Então o que eu preciso fazer?
Nada. Talvez uma coisa.
Focar no Senhor Jesus.
Focar naquilo que Deus fez.
Compreender bem a linha base.
É igual um trilho de trem.
Trem elétrico.
Não sei se vocês aqui
a Carte Pirascal, acho que não tem, né?
Lá em São Paulo ainda tem aqueles trolleybus,
mas eles não servem muito bem
para exemplificar.
Aquele bonde de antigamente seria melhor.
Ele tem o quê? Dois trilhos embaixo
e um trilho em cima.
Esse trilho em cima é eletrificado.
É de lá que vem a força
para ele ficar no trilho embaixo.
Se o motorista se concentrasse
apenas nos trilhos debaixo,
o trem não sai do lugar.
Ele não levanta o equipamento
em cima do vagão ou da locomotiva
para se alimentar do fio de cima.
O trem não anda. O trem não é iluminado.
Ele não dá testemunho
durante a noite. E assim
o cristão também.
Nós somos incapazes
totalmente, 100%,
de ser um testemunho para Cristo aqui
se nós nos concentrarmos
no trilho da experiência cristã
ou no trilho do comportamento
prático. Mas
se nós nos concentrarmos
na linha dos fatos divinos,
na linha de cima, naquela linha
que tem eletricidade
para alimentar o motor do trem,
aí o trem vai automaticamente
seguir o trilho correto.
A luz vai ligar no vagão,
na frente, na locomotiva
e nós podemos ser de fato
um testemunho para o Senhor Jesus.
Sem um esforço próprio
nosso, que é condenado pela lei.
Então, que possa
servir de encorajamento
para nós, de olharmos
para o Senhor Jesus. Queremos
realmente mais de Cristo
para que então essa vida
cristã funcione
com o padrão correto. Sem
um esforço humano. …