João 10 - Ataques dos judeus, características das ovelhas, novos ataques - resumo conferência Hückeswagen 2023 - parte 2
ID
bbre005
Langue
PT
Durée totale
00:42:08
Nombre
1
Références bibliques
Jo 10:22-42
Description
Um resumo da conferência de Hückeswagen, Alemanha, março de 2023. O tema contemplado: João 10. Um resumo em duas partes. Parte 1: João 10:1-21; Parte 2: João 10:22-42
Transcription automatique:
…
Sim, Senhor Jesus, nós queremos exaltar-te a Ti, por o Teu amor sem par.
E desta forma que nós pedimos que nos ajude, então, Senhor, a meditarmos nas Sagradas
Escrituras, na porção que Tu tens separados hoje, para que nós possamos aprofundar o
nosso conhecimento da Tua maravilhosa Pessoa, seleciona aquele, Senhor, que Tu queres que
traga esta porção da palavra, abençoa os lábios, os nossos ouvidos, e que seja tudo
feito para a Tua honra e glória.
Amém.
353.
Enquanto Salvador, Teu livro eu leio, Teus olhos vem abrir, Te quero ver.
Enquanto Salvador, Teu livro eu leio, Teus olhos vem abrir, Te quero ver.
Amém.
354.
Amém.
355.
Amém.
356.
Amém.
355.
Amém.
356.
Amém.
357.
Amém.
358.
Amém.
359.
540.
Bom dia a todos, nós cantamos a respeito dos sofrimentos do Senhor Jesus e também
falamos tanto no hino quanto também na oração da glória dEle e que queremos ver também
mais das suas glórias.
Na verdade pedimos que tanto Ele nos dirija aos sofrimentos quanto às glórias e talvez
o Senhor está nos dando a oportunidade de continuarmos uma coisa que começamos em 2
de abril e foi o resumo da conferência da Alemanha em João capítulo 10.
Faltou a segunda parte daquele capítulo, podemos abrir ali.
Talvez à primeira vista os irmãos pensem, mas isso não tem muito a ver com as glórias
ou com os sofrimentos, mas é justamente um trecho onde nós vemos não tanto assim
os sofrimentos na cruz, mas sim que ao Senhor Jesus foram infringidos também sofrimentos
durante a sua vida, essas dores de sua alma do qual também já o profeta Isaías fala
e também nesse mesmo trecho veremos algumas de suas glórias.
Então vamos ler João capítulo 10 a partir do versículo 22.
E em Jerusalém havia a festa da dedicação e era inverno e Jesus andava passeando no
templo no alpendre de Salomão.
Odiaram-no, pois, os judeus e disseram-lhe, Até quando terás a nossa alma suspensa?
Se tu és o Cristo, dizen-no-lhe abertamente.
Respondeu-lhes Jesus, Já vou-lhe tenho dito, e não o credes.
As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim, mas vós não credes
porque não sois das minhas ovelhas, como o jávolo tenho dito.
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço as e elas me seguem, e dou-lhes a
vida eterna, e nunca onde perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.
Meu Deus que más deu é maior do que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu
Pai.
Eu e o Pai somos um.
Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar.
Respondeu-lhes Jesus, Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai.
Por qual destas obras me apedrejais?
Os judeus responderam, dizendo-lhe, Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela
blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.
Respondeu-lhes Jesus, Não está escrito na vossa lei, eu disse, sois deuses?
Pois se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida, e a escritura
não pode ser anulada, aquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis,
blasfêmas, porque disse, sou filho de Deus?
Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.
Mas se as faço, e não credes em mim, crede nas obras, para que conheçais e acrediteis
que o Pai está em mim e eu nele.
Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou-se de suas mãos, e retirou-se
outra vez para além do Jordão, para o lugar onde João tinha primeiramente batizado, e
ali ficou.
E muitos iam ter com ele e diziam, na verdade, João não fez sinal algum, mas tudo quanto
João disse deste era verdade.
E muitos ali creram nele.
Essa segunda parte desse capítulo de 10 do Evangelho de João, talvez não seja uma parte
tão conhecida com exceção dos versículos 27 a 30.
De mais versículos, talvez lemos mais em casa, mas nas reuniões não ouvimos tanto.
Nós estamos aqui um pouco depois, talvez, da primeira parte desse capítulo, e havia
uma festa lá em Jerusalém acontecendo.
Havia a dedicação.
Essa festa os judeus celebram até hoje, e provavelmente o Luiz saberia todo o fundo
histórico também da festa de Hanukkah.
É uma festa que não encontramos, na verdade, na lei do Antigo Testamento.
É uma festa, portanto, não bíblica, mas é uma festa que os judeus celebravam por
causa de uma rededicação do templo, depois que ele foi profanado por um rei, o Antíoco
Epifânio.
Era um rei sobre a Síria, principalmente, sucessor da linha lá dos majorais ou comandantes
do exército do Alexandre o Grande, que repartiram o reino dele entre si.
E esse homem era totalmente anti-religião dos judeus.
Ele era contra aquilo, ele queria integrar os judeus, na verdade, na cultura grega de
sua época.
E para completar a dose, ele colocou um altar lá no templo ao deus Zeus, que é o deus
mais alto na mitologia grega, e ali ofereceram, inclusive, vários animais imundos, disse
até um porco.
E vocês podem imaginar como isso atacou os judeus, principalmente aqueles que, ainda
que somente religiosos, estavam ainda acreditando, de certa forma, nas escrituras do Antigo
Testamento.
Além do mais, isso iria tirar, de alguma maneira, a sua cultura e fazer deles um povo
não mais diferente dos demais.
E na época dos macabeus, então, foi feita uma guerra, e fazendo a história curta, o
culto a deus foi reestabelecido e o templo dedicado novamente.
E essa festa, Hanukkah, ou dedicação, a palavra significa dedicação, por isso lemos
isso em nossas bíblias assim, ela foi, então, uma lembrança desse evento da limpeza do
templo, do altar do ídolo e do reestabelecimento do culto ao deus verdadeiro.
Só que nós lemos aqui uma acréscimo, que é interessante, nesse versículo 22, e era
em inverno.
No Evangelho de João, nós lemos quatro vezes a respeito de algo parecido como isso, uma
indicação ao tempo ou a condição em que um evento aconteceu.
Eu vou mencioná-los brevemente, aqui temos o inverno, no capítulo 13, versículo 30,
quando Judas está saindo, ele saiu logo, e era já noite.
Talvez seja essa passagem mais conhecida dessas.
A próxima está em João, capítulo 18, versículo 18, quando Pedro está ali, fora da porta,
ele entra, a porteira abre, e diz ali que se haviam feito brasas, se aquentavam, porque
fazia frio.
E a última passagem dessas indicações temos no capítulo 20, que também é conhecido,
no versículo 1, quando o Senhor Jesus foi ressurreto, diz ali que a Maria Madalena foi
ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro.
Todas essas condições, inverno, frio, noite, escuro, em si são termos que geralmente na
Bíblia tem uma conotação negativa.
O inverno nos fala de uma época não frutífera, o frio é contraposto ao calor, a noite nos
fala de uma época também de um momento durante o dia sem luz, escuridão total.
E quando a gente lê esses quatro trechos, essas indicações condizem, de alguma maneira,
com a condição em que o povo ou algumas pessoas se encontravam.
Aqui, por exemplo, era inverno, o inverno caracterizado por mais escuridão, por frio,
por ausência de frutos, e não era essa exatamente a condição do povo de Israel naquele momento.
Não estavam eles, sendo o povo de Deus aqui nesta terra, tendo todos os privilégios de
ter a lei, o Antigo Testamento em suas mãos, não eram eles justamente infrutíferas, não
estavam trazendo fruto a Deus, não estavam eles justamente frios para com o Deus verdadeiro,
não eram eles também naquele momento na escuridão e não na luz de Deus.
E ali contrasta aquela festa mencionada.
Por um lado, sem luz, a condição deles, eles festejam uma festa, a dedicação do
templo, que é caracterizada tradicionalmente por luzes, muitas luzes, um pouco parecido
com o nosso Natal também, onde a gente também tem muita iluminação, luzes.
Então é um contraste grande aqui.
Celebram algo de luz que faz referência a um evento positivo, mas o seu coração está
longe de Deus, frio e na escuridão.
Isso se mostra também nesse trecho aqui, quando Jesus andava passeando no templo no
alpendre de Salomão, versículos 23 e 24, esses judeus, eles têm um desejo, eles dizem
até quando terás a nossa alma suspensa, até quando você nos faz de bobo, em português
de hoje.
Se tu és o Cristo, então diz-no logo, queremos saber da sua própria boca.
Ele já não havia provado suficientemente que ele de fato era o Cristo, não havia mostrado
já por meio de tantas obras, milagres, que somente ele podia ser o Cristo.
Não temos ali no capítulo 9, um cego de nascença cujos olhos foram abertos, e algumas
pessoas ali dizem que nunca se ouviu que os olhos de um cego de nascença foram abertos.
Mas aquilo havia sido predito no Antigo Testamento como uma das características do Messias.
Como que eles dizem então, se tu és o Cristo, diz-no-lo abertamente?
Apenas por maldade, porque queriam ouvir alguma coisa da boca dele que eles poderiam utilizar
contra ele.
E já nessa pergunta então, nós vemos um pouco daqueles sofrimentos com que o Senhor
Jesus foi confrontado durante o seu caminhar aqui nesta terra.
E vejamos também onde que eles estão ali e onde que eles estão fazendo certas coisas.
Depois nós lemos que outra vez eles queriam apedrejá-lo.
Eles estão no Alpendre de Salomão, estão lá no templo.
E ali eles querem matar o príncipe da vida.
Ali onde eles adoram supostamente ao Deus verdadeiro, onde eles têm o orgulho de dizer
nós somos o povo de Deus, naquele lugar eles querem matar o Filho de Deus.
Como isso deve ter causado dores à alma do Senhor Jesus, ao seu interior?
No versículo 25 então, Jesus responde a essa pergunta e ele não diz agora, sim eu
sou o Cristo.
Mas ele diz, já vou-lo tenho dito e não o creio.
Vocês já estão sabendo, mas vocês não querem crer, na verdade é esse o problema.
E ele fala então das obras que ele faz em nome de meu Pai, que essas testificam de mim.
E depois nos versículos 32 a seguir, volta-se a esse tema das obras.
E nós vemos ali que o Senhor Jesus podia dizer para eles, tenho-vos mostrado, versículo
32, muitas obras boas procedentes de meu Pai.
E por qual destas obras me apedrejais?
Eles tiveram que admitir, ainda que de forma indireta, no versículo 33, que não havia
nenhuma obra má, que eles não podiam apedrejá-lo por causa de alguma obra que ele tivesse
feito.
E eles inventam uma outra desculpa ali, para as suas ações.
O Senhor Jesus então, nesses versículos 25 e 26, ele mostra várias coisas.
Já antes, ele havia mostrado que eles não criam nele por causa de suas palavras, eles
não queriam ouvir.
Aquilo que ele falava, eles não acreditavam.
Isso também, o versículo 25, primeira parte, mostra, já vos tenho dito e não creio.
As palavras do Senhor não foram cridas.
As obras que eu faço, testificam de mim.
Também não creram nas obras.
E aí o versículo 26, o Senhor Jesus acrescenta mais uma característica, porque eles não
estavam crendo nele.
Isso mostra também, de novo, de alguma forma, a soberania de Deus.
Porque ele diz ali, vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas.
Então apenas quem é ovelha do Senhor Jesus, de fato, tem condições de crer.
Quem não é uma ovelha do Senhor Jesus, ele não crê.
É um motivo para não crer.
São três coisas, repetindo, eles não creram nas palavras, eles não creram nas obras,
eles não creram por não serem ovelhas do Senhor Jesus.
Também eles não quiseram ser ovelhas do Senhor Jesus.
Isso é a responsabilidade dessas pessoas.
Eles haviam ouvido o suficiente, até mesmo anteriormente nesse capítulo, para fazerem
parte dessas ovelhas.
Aí nos versículos 27 até 29, nós temos 7.7 características mencionadas a respeito
das ovelhas.
E é interessante que o Senhor Jesus dirige essas palavras, não aos discípulos.
Ele não está falando ali às suas ovelhas e dizendo para eles, ó, vocês, minhas ovelhas,
vocês fazem tal e tal coisa.
Não, ele se dirige a pessoas incrédulas, lhes mostrando o grande contraste existente
entre eles, que não eram ovelhas, e aqueles que são ovelhas dele.
Isso, por um lado, mostra também o grande apreço, o grande valor que o Senhor Jesus
dá às suas ovelhas.
Até mesmo aqueles que não creem nele, ele está falando a respeito de suas ovelhas para
essas pessoas.
E para nós, isso mostra também esse grande valor que cada um de nós tem diante do Senhor
Jesus.
Também nos mostra as nossas responsabilidades.
Temos ali 7 características, eu vou enumerá-las primeiro.
Versículo 27, elas ouvem a minha voz.
Segundo, conheço-as.
Terceiro, me seguem.
Mais 3 características no versículo 28, que são, dou-lhes a vida eterna, nunca onde
perecer.
E sexto, ninguém as arrebatará da minha mão.
E mais uma característica no versículo 29, ninguém pode arrebatá-las da mão de meu
pai.
São 7 características colocadas nesses 3 versículos e algumas pessoas acham que ali
tem alguma sequência, tipo a primeira característica está cumprida, então segue a segunda e a
terceira, etc.
Essa sequência não a encontramos ali.
Não é assim que as ovelhas têm que ouvir e daí ele conhece, etc.
Vocês já percebem que até mesmo as características em si não fazem parte de colocar em uma sequência.
Mesmo se nós não ouvimos no momento a voz do Senhor Jesus, ele ainda nos conhece.
Uma coisa não depende da outra.
Essas 7 características, elas são agrupadas de uma forma maravilhosa e divina.
As 3 características no versículo 27, elas são ligadas ao fato de quem é uma ovelha,
portanto as ovelhas.
O segundo grupo de 3 características no versículo 28, são ligadas à pessoa do Senhor Jesus
diretamente.
O que ele faz, o que essas ovelhas têm por causa dele, as garantias que ele dá.
E a sétima característica que está única no versículo 29, ela é ligada a Deus o Pai.
Então nós temos um testemunho completo e perfeito com 7 características que em si
testemunha uma vez que uma ovelha é uma ovelha por causa das características 27, testemunha
a respeito da pessoa do Senhor Jesus e o que ele faz e testemunham a pessoa do Pai
e o que ele faz como garantia.
Primeira característica no versículo 27 então, ouvem a minha voz.
Vejamos que o Senhor Jesus aqui está fazendo afirmações absolutas.
Ele não está dizendo que talvez eles ouvem a minha voz ou de vez em quando eles ouvem
a minha voz.
Não, elas ouvem a minha voz.
É um fato.
Isso distingue uma ovelha de alguém que não é ovelha.
A pessoa do mundo não ouve a princípio a voz do Senhor Jesus, com uma exceção quando
ele, Deus, faz o trabalho para ouvir o chamado para a salvação.
Do contrário, as pessoas podem até ouvir as palavras, mas dificilmente vão compreender
e entender.
Não ouvem a voz do Senhor.
Não obedecem a voz do Senhor, que é incluído também nesse ouvir.
E precisamos fazer as perguntas para nós, como que isso é conosco no dia-a-dia.
Se realmente estamos ouvindo na prática a voz do Senhor Jesus ou se estamos tão acostumados
de ouvir de repente outras vozes ao nosso redor que não damos mais atenção para a
voz dele.
E ele diz também, eu conheço-as, sobre isso também já falamos um pouco lá em abril
quando falamos da primeira parte, o Senhor Jesus conhece a cada uma.
Ele não nos conhece apenas por nome, não, ele nos conhece até o mais profundo do nosso
interior.
Não há nenhum cantinho do nosso caráter, do nosso ser inteiro que ele não conheça.
Ele nos conhece.
E isso nos dá também conforto por um lado e também nos coloca em responsabilidade por
outro, porque dele não podemos, tampouco, esconder qualquer coisa.
E a terceira característica das ovelhas é que elas me seguem.
Uma ovelha do Senhor Jesus tem por característica que ela segue a esse Senhor Jesus, a esse
pastor.
Ainda que na prática temos que dizer que muitas vezes, talvez, ou às vezes, de repente,
não estamos seguindo ao Senhor Jesus, de forma geral o Senhor Jesus diz, elas me seguem,
não tem outra opção.
Ele está indo à frente e as ovelhas o seguem.
E de novo, então, a pergunta até onde que isso é verdade também em nossas vidas na
prática.
Seguimos, de fato, ao Senhor Jesus, procuramos saber onde ele está, procuramos saber, como
diz a noiva lá no Cântico dos Cânticos, onde ele apacenta o rebanho e isso podemos
descobrir e saber apenas pela palavra dele.
Não é por alguma revelação que vem, de repente, de algum lugar, mas sim a palavra
de Deus que nós temos em mãos.
Ela é a base, ela nos faz ouvir a voz do Senhor Jesus, ela nos mostra a pessoa do Senhor
Jesus e como ele nos conhece e essa mesma palavra nos mostra o caminho a seguir após
ele.
Versículo 28, então, as outras próximas três características ligadas à pessoa do
Senhor Jesus, dando um testemunho do Senhor Jesus.
O que ele faz é que ele dá a vida eterna, ninguém outro e nada outro, tampouco.
Você e eu não podemos contribuir com qualquer coisa que fosse para recebermos a vida eterna,
nem sequer com a fé depositada nele.
É nossa responsabilidade crermos no Senhor Jesus quando ele chama, mas segundo o Efésios
capítulo 2, essa fé também é um dom de Deus.
Então, a vida eterna que nós recebemos do Senhor Jesus depende exclusivamente dele.
Somente ele aqui é o autor, o ator que nos entrega, que nos concede, que nos dá esta
vida.
E essa vida, uma vida que vai muito além de uma simples existência eterna, mas é
uma qualidade de vida, assim como a própria vida do Senhor Jesus.
A isso se segue que nunca há onde perecer.
Se nós temos vida eterna e a própria palavra eterna diz que ela não tem início, não
tem fim, que ela existe sempre, então é óbvio também que não podemos jamais perder
essa vida eterna.
Está garantida por meio dele.
Nunca há onde perecer, essas ovelhas nunca vão se perder.
Por mais profundo que caiamos de repente em algum momento em nossas vidas, isso não
tira a salvação de uma pessoa.
Isso sim nos interrompe o usufruto da comunhão com o Senhor Jesus e com Deus.
Isso de certa forma nos deixa abatidos porque não temos naquele momento aquela ligação
íntima com ele.
Ele tem que tratar de repente de uma outra maneira conosco, assim como um pai ou uma
mãe trata com um filho ou uma filha desobediente.
No momento da desobediência, o tratamento é diferente de um momento em que tudo está
bem.
Mas ambos são momentos do amor e de cuidado.
Ambos são momentos em que o filho não deixa de ser filho e assim é com o Senhor Jesus,
com Deus também.
Nunca há onde perecer e ninguém as arrebatará da minha mão.
Uma segurança absoluta também.
Estamos seguros na mão do Senhor Jesus.
Aquele que veio a esta terra para morrer aqui, aquele que foi ressurreto e agora está à
destra de Deus, prova plena e perfeita de que essa obra foi totalmente aceita por Deus,
esse também nos segura e nos protege.
Ninguém as arrebatará da minha mão.
Então temos seis coisas maravilhosas ali que nos mostram um pouco também das glórias
da pessoa do Senhor Jesus.
Nenhum ser humano poderia dar esse tipo de garantia.
Nenhum outro ser humano poderia ser um guia como ele.
Ninguém poderia falar palavras como ele.
Ninguém pode conhecernos assim como ele nos conhece.
Ninguém poderia dar uma vida plena e eterna como ele o dá.
Ninguém poderia prometer que nunca pereceremos e ninguém poderia dizer vocês estão seguros
somente por estar perto de mim e na minha mão.
Mas além disso agora vem mais um sétimo ponto que na verdade é um resumo de todos
esses.
Diz ali no versículo 29, meu pai que mas deu é maior do que todos e ninguém pode
arrebatá-las da mão de meu pai.
É interessante que quando diz aqui ninguém pode arrebatá-las da mão de meu pai, nós
lendo isso diríamos imediatamente isso se refere a quem?
Quem que são os as?
As ovelhas.
Só que quando olharmos no texto grego não tem essa palavrinha as.
Simplesmente diz ninguém pode arrebatar de meu pai, da mão de meu pai.
Isso nos mostra que não apenas as ovelhas nós não podemos ser arrebatadas da mão
do pai, mas todas essas coisas, todas essas bênçãos mencionados anteriormente juntamente
com as ovelhas são seguros na mão do pai.
Então além dessas promessas que o senhor Jesus faz, essas afirmações que ele faz,
tudo isso está assegurada na mão do pai.
Nada daquilo pode ser arrebatado, tirado, arrancado da mão do pai.
Poderíamos ter uma segurança maior do que esta, não apenas para nossa perdição eterna
ou salvação eterna, mas também quanto a todos esses outros pontos, a outras glórias
e bênçãos que temos no senhor Jesus, tudo isso está seguro, absolutamente seguro na
mão do pai.
E esse versículo 29 também na primeira parte, ele nos mostra ainda uma coisa grandiosa também.
Não apenas o senhor Jesus deu a sua vida para nos adquirir como ovelhas, mas nós somos
um presente do pai para ele.
É o pai que mais deu.
Algumas vezes também nesse evangelho de João, se não me engano no capítulo 17, nós temos
esse fato que o pai, que Deus está dando essas pessoas ao senhor Jesus.
Então somos tanto propriedade do próprio pai com quem agora temos um relacionamento,
como também propriedade do senhor Jesus e tanto nós quanto todas as bênçãos que recebemos
seguros na mão do pai.
E aí no versículo 30, o senhor Jesus mostra que ainda que filho, ainda que fosse homem
aqui na terra, se manifestando como em forma de homem, ele diz, eu e o pai somos um.
E é esse o momento em que esses judeus pegam em pedras para apedrejá-lo.
Eles haviam entendido muito bem o conteúdo dessa frase, eu e o pai somos um.
Se ele e o pai são um, então ele é Deus.
Não tem como negar esse fato.
É uma afirmação do próprio senhor Jesus e várias coisas durante a sua vida, principalmente
ele chamar atenção para as obras, testificam também desse fato.
Ainda que ele veio naquela humilhação da qual cantamos hoje de manhã e temos lido
também lá em Filipenses capítulo 2, cantado naquele hino que faz referência a esse capítulo
também, essa grande humilhação, lido em Isaías, que ele não tinha a aparência que
nós o desejássemos e eles estavam assistindo a pessoa do senhor Jesus, ainda assim ele
nunca deixou de ser Deus ao mesmo tempo.
Eu e o pai somos um.
E notemos também aqui que ele não está dizendo, eu e o pai estamos fundidos em um.
Nós somos um em pensamento, em ação, mas duas pessoas, eu e o pai.
É um milagre também, uma coisa incompreensível para a nossa mente humana.
Duas pessoas e se pegamos ainda o Espírito Santo junto, três em um, contudo três.
E aqui o senhor Jesus destacando esses dois, eu e o pai.
Essa dupla segurança também.
Isso significa também que ele e o pai sempre agem, pensam e em seu caráter também são
um.
Agem de acordo um com o outro.
E como falei, mostra que ele é Deus.
E os judeus entendendo isso, eles pegaram então em pedras para o apedrejar, como disse
no início, lá no alpendre de Salomão, lá no templo.
Respondeu-lhes Jesus, 32, tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu pai.
Até mesmo essas obras que ele fazia enquanto homem e o evangelho de João nos mostra ele
como filho de Deus eterno.
Aqui nós vemos que ele era verdadeiramente homem e até mesmo nas obras que ele fazia
deixava-se conduzir e dirigir por seu pai.
Ele fez as obras que o pai lhe deu, que procediam do pai.
Por qual destas obras me apedrejai?
As obras mostravam também a pessoa do pai, mostravam a Deus.
Essas obras eram boas em si mesmas, não podiam encontrar nenhum defeito naquilo que ele fazia,
praticava.
E no versículo 33 eles admitem isso de forma implícita quando eles dizem, não te apedrejamos
por alguma obra boa, mas pela blasfêmia.
Ali eles estão dizendo com outras palavras, não temos nenhum motivo por causa das obras
para te matar.
Mas já que não tem nas obras, então vamos ver se não tem nas palavras.
E como você acabou de falar que você é Deus, então isso é uma blasfêmia.
Você como homem, como pode dizer que é Deus?
Então por isso vamos te apedrejar.
Mas nós vemos aqui que ainda não era o tempo do Senhor Jesus também, que eles não podiam
fazê-lo.
Então no versículo 33 eles dizem, porque sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.
Será que isso conferia?
Será que isso era verdade?
O Senhor Jesus se fez Deus a si mesmo?
Não, ele era Deus em si e ele fez exatamente o contrário.
Enquanto homem aqui na terra ele não se fazia ser Deus, mas ele se humilhou para ser servo
de todos.
Outra glória do Senhor Jesus.
E eles estão acusando aqui do contrário, te fazes Deus a ti mesmo.
Por outro lado, o Senhor Jesus em todas as suas respostas aqui, ele não está contradizendo
eles pelo fato em si de eles serem Deus.
Ele não diz eu não sou.
Ele apenas mostra agora para eles como um argumento, ainda que eles não foram convencidos,
porque mais tarde, quando crucificaram ao Senhor Jesus, eles usam exatamente o mesmo
argumento.
Ele se faz Deus e por isso ele deve ser crucificado.
Ou seja, não aprenderam nada, não quiseram aprender, não quiseram ouvir e o Senhor Jesus
agora faz uso das próprias escrituras do Antigo Testamento para mostrar a eles que
essa palavra Deus também está às vezes sendo usada no Antigo Testamento em um outro
sentido.
E ele cita um versículo dos Salmos, quando ele diz aqui não está escrito na vossa
lei no versículo 34, ali a lei é um termo conjunto de todo o Antigo Testamento, porque
a citação que ele faz é dos Salmos e não da lei, propriamente dito, não era a Torá.
Eu disse, sois deuses, pois se a lei, e aquele Salmo, se não me engano é o 82, versículo
6, é um Salmo de Azaf, e versículo 6 é o versículo que o Senhor cita, vós sois
deuses e todos vós filhos do Altíssimo.
Temos outras passagens mais no Antigo Testamento, onde esse termo no hebraico, deuses no plural,
é utilizado geralmente para o Deus verdadeiro, mas às vezes para homens, como aqui no Salmo
82, ou também para designar anjos, geralmente no sentido de serem ou juízes, como aqui
no 82, ou também como representantes de Deus na terra.
E se nós pensarmos nesse significado, quem poderia com mais razão se chamar a si mesmo
de Deus que o Senhor Jesus?
Quem nesse sentido meramente humano, ele era o representante por excelência de Deus
aqui na terra.
Não havia outro, então ele usa o argumento das escrituras, e além do mais, é um Salmo
escrito por um ser humano, e quando Azaf apresentou aquele hino, Salmo 82, aí podemos imaginar
a cena, o Azaf está lá, cantando ou falando esse hino a outras pessoas, então é um homem
falando a homens, dizendo, vós sois deuses.
Quem com mais direito poderia reclamar esse termo, até mesmo nesse sentido de ser representante
ou juiz, ou alguma pessoa importante dentro do povo, para si, do que o próprio Senhor
Jesus, que de fato é filho de Deus, e também Deus eterno, e o representante de Deus enquanto
homem aqui na terra, Deus em pessoa presente entre a humanidade.
Versículo 35 diz então, se pois a lei chamou deuses aqueles a quem a palavra de Deus foi
dirigida, e a escritura não pode ser anulada, ele diz, oh, vocês sempre batem nas escrituras,
nessa tecla que são verdadeiras, e essas escrituras contradizem vocês, estão testemunhando
contra vocês.
Aí agora ele aplica isso assim, no versículo 36, dizendo, aquele a quem o Pai santificou
e enviou ao mundo, vós dizeis blasfemas, porque disse, sou filho de Deus.
Ali nós vemos também esse pensamento da representação de Deus na terra, o enviado
pelo Pai, o santificado, aquele que foi colocado de lado, separado, para uma certa finalidade.
Isso também era uma característica daquelas pessoas lá do Salmo 82, eles eram chamados
de deuses, no sentido de juízes do povo, porque foram separados, colocados à parte
para essa função específica, para exercerem ela aqui na terra entre o povo.
E assim, da mesma maneira, o Senhor Jesus foi colocado de lado, separado, que significa
santificado, pelo Pai, para exercer uma certa tarefa específica neste mundo, e eles estão
acusando ele de blasfêmia.
O versículo 37, então, nos mostra ainda um outro fato.
Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.
Junto com o 38, mas se as faço e não credes em mim, crede nas obras, para que conheçais
e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele.
Aqui, de certa maneira, se fecha o círculo que começou no versículo 30, eu e o Pai
somos um.
Só que agora a argumentação é outra, o Senhor Jesus diz, ó, eu faço obras, e se
essas obras não são de Deus, não precisam acreditar em mim, aí de fato eu seria um
mentiroso.
Mas se essas obras testificam de Deus, e vocês mesmo admitiram, agorinha, que essas obras
não são más, que não tem nada nas minhas obras para me condenar, então, credes pelo
menos nas obras, crede nessas obras.
Até essas obras e a fé nas obras podem levar vocês a conhecer a mim e ao meu Pai, a Deus,
de fato, para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele.
De novo, essa unidade do Filho e do Pai.
E de novo, o versículo 39, eles procuram prendê-lo outra vez, mas ele escapou-se de
suas mãos.
Nós já falamos lá no início dos sofrimentos, podemos imaginar que tipo de sofrimentos também
essa conversa causou ao Senhor Jesus no seu interior.
Ele, o Criador deles, aquele a quem eles supostamente estavam adorando ainda naquele templo, por
meio dos sacrifícios e tudo, ele tem que se justificar diante do seu próprio povo
que ele é o Filho de Deus, que ele veio de Deus, que ele é o Cristo, que ele é o Enviado,
que ele é o Santificado do Pai.
E ele o faz com total calma, aparentemente.
No final do versículo 39, chegando agora ao fim, ele escapou-se de suas mãos, como
falamos no início, ainda não foi o tempo do Senhor Jesus ser preso, ele determina
até mesmo esse tempo e o Pai.
E aí no versículo 40 a 42, nós vemos ainda que ele se retirou para além do Jordão e
ele vai para um lugar específico, ele vai para o lugar onde João tinha primeiramente
batizado e ali ficou.
E o que acontece nesse lugar?
As pessoas se recordam de João Batista e eles se recordam de uma outra coisa.
Eles dizem no versículo 41, na verdade João não fez sinal algum, mas tudo o quanto João
disse a respeito desse era verdade.
Isso tem uma consequência, muitos ali creram nele.
João Batista ainda estava ali ou já havia morrido?
Estava vivo ainda?
Não, João Batista já havia morrido, não estava mais ali.
Em vida, João Batista não viu os resultados de seu testemunho a respeito do Senhor Jesus.
E isso é um encorajamento também para todos aqueles que têm entes queridos que de repente
ainda não aceitaram o Senhor Jesus.
Estamos orando por algumas pessoas, né?
E às vezes a gente não vê o resultado do nosso testemunho, daquilo que o Senhor quer
fazer.
Mas essas palavras faladas, esse testemunho dado por João Batista ficou.
Ele saiu de cena, mas a palavra como era a palavra de Deus ficou e permaneceu no coração
daquelas pessoas.
E agora eles vendo o Senhor Jesus, eles se recordam.
João testificou desse e tudo era verdade e isso os leva a crer no Senhor Jesus.
Um efeito tardio do testemunho de João Batista.
Isso também possa encorajar a nós que o que fazemos de fato para o Senhor, o testemunho
que damos a respeito dEle, talvez não traga frutos de imediato, talvez não vamos ver
isso nunca em nossas vidas, mas a palavra de Deus não volta vazia.
Aqui eles creram.
E é interessante que nesse crer aqui não tem nenhuma acréscimo que era uma crença
falsa, que era uma crença apenas nas obras dEle por causa dos milagres e simplesmente
constatado eles creram, muitos creram dEle.
Hino 178.
Hino 178.
Hino 178.
Hino 178.
Hino 392, estrofe 1
Hino 393, estrofe 2
Hino 403, estrofe 4
Hino 405, estrofe 5
Hino 406, estrofe 6
Hino 407, estrofe 8
Hino 4098, estrofe 10
Hino 4099, estrofe 11
Hino 4010, estrofe 12
Senhor Jesus, nós ficamos impressionados pela Tua verdade.
Tu és a verdade. As Tuas palavras são verdade.
E Tu nos asseguraste coisas muito especiais.
Tu nos asseguraste verdades divinas, grandiosas.
Tu és Deus e manifestaste na Tua humanidade, aqui sobre a Terra, ao Pai.
Nos deste a conhecer os Seus designios.
E nós estamos, por graça, feitos ovelhas, que conhecem a Tua voz.
Que conhecem as Tuas palavras.
Que te seguem e que têm uma relação indissolúvel contigo.
A despeito da nossa fraqueza, nós estamos perfeitos, divinamente perfeitos, na Tua provisão.
E isso nos faz alegres, isso nos faz responsáveis também.
Nós queremos corresponder.
Abençoa-nos para que possamos descansar na verdade que foi revelada.
E possamos, com confiança, dizer não às tentações e àquilo que nos afasta de Ti.
E dizer sim a Ti mesmo, a Tua palavra, a comunhão contigo, a sintonia contigo.
E nós Te louvamos, nós Te engrandecemos pelos Teus planos de amor, pelos Teus planos sublimes.
Nós ficamos estonteados, admirados.
É muito, muita graça.
Nós Te somos gratos, nós Te louvamos. Amém. …
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João 10 - resumo conferência Hückeswagen de março de 2023 - 2 partes / Bernd Bremicker
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